terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Profissão e Maternidade: difícil conciliar?

Esse é um dilema cada vez mais presente na vida das mulheres de hoje. Queremos ser bem sucedidas, grandes executivas e estamos cada vez mais correndo atrás disso. Em contrapartida temos o sonho de ser mãe e de cuidar bem dos nossos filhos. Queremos estar por perto, acompanhar cada fase, cada aprendizado.


O pior de tudo é quando sentimos "culpa" por deixar nossos filhos em creches ou com babás para trabalhar. Creio que a maioria das mães já deve ter passado por esse sentimento e ficado desesperada sem saber o que fazer.

Quando engravidei, estava trabalhando e fui até os oito meses. Tirei quatro meses de licença-maternidade  e voltei quando meu bebê tinha quatro meses de nascido. Ele ficava com minha mãe, que cuidava dele como se fosse seu filho. Mas quando eu estava no trabalho, meu pensamento era só na criança. Os seios ficavam cheios de leite. Minha mãe o levava para mamar- temos direito a uma hora de amamentação.

Fiquei na empresa só por dois meses e fiz acordo para sair. Queria cuidar do meu garotão, ficar perto dele. Fiquei com ele 1 ano e 3 meses, e então voltei a trabalhar. Mas isso tinha um motivo: queria conquistar minha independência finaceira. No início foi terrível, pensei em desistir. Mas minha mãe e meu esposo seguraram a barra e me deram a  maior força para continuar. E olhe que é só um filho! Imagine se fossem dois, três...

O fato é que em vários momentos da nossa vida não queremos aceitar que não podemos ser perfeitas em tudo. É muita coisa para nós mulheres darmos conta: ser profissional, mãe, esposa, amante, companheira, amiga, cuidar do lar e acima de todas, CUIDAR DE NÓS MESMAS. Ufa! Haja fôlego.

E quando o filho adoece? É como se o mundo caísse sobre nossas cabeças. Precisamos levá-lo ao médico, apresentar atestado na empresa. Muitas vezes me senti cansada, mas a gente dá um jeito e consegue.

Opinião profissional

Bom, segundo especialistas em terapia familiar, muitas mulheres se sentem frustradas porquê acham que não conseguem desempenhar seu papel de mãe e de profissional tão bem quanto gostariam. Ainda de acordo com esses profissionais, toda essa ansiedade é gerada pelo fato nós exigirmos muito de nós mesmas, tanto na vida profissional quanto na vida familiar, talvez pela dupla jornada que nós temos de enfrentar todos os dias.

Um pouco de alívio

Os profissionais orientam que, as mulheres devem tentar dar o melhor de si nas duas situações, mas sem cobrar muito de si mesmas. Não devem se desgastar a ponto de ficarem ansiosas ou frustradas quando acham que não conseguem atuar afetivamente com os filhos que acabaram de gerar, ou como profissionais, que tem de produzir de forma satisfatória para a empresa a qual trabalha.

Nós mães precisamos de ajuda

Enquanto profissional, a mulher é um ser individualizado, já que toma as decisões sobre as atividades que precisa executar, dizem os especialistas. No entanto, quando chega ao final da gravidez, ela vai precisar da ajuda do pai da criança, de parentes, para cuidar do bebê. Quando a família é companheira, isso se dá de uma maneira natural, principalmente pelo fato de o marido já conhecer as necessidades da esposa, inclusive sobre a gestação.

Quando a mulher fica grávida, todo o metabolismo e sua estrutura bilógica sofre mudanças, e seu estado emocional também e afetado por essas alterações. Portanto, se ela tiver o apoio da família nesse momento tão especial de sua vida, poderá enfrentar todos esses problemas com mais calma e tranquila. Esse foi o meu caso como já citei no quarto parágrafo: o apoio da família e do marido.

Haniel David com dois aninhos
Só sei dizer que, independente de toda essa situação, vale a pena formar uma família e realizar seus instintos naturais. Há mulheres que optam por não ter filhos e ter apenas uma carreira profissional. Há outras que só querem cuidar dos filhos, e são felizes assim. 

Eu escolhi trabalhar e ser mãe. Estou muito orgulhosa de mim e feliz. Percebi, ao longo dos anos,  que é possível realizar as tarefas sem perder a cabeça. Além do mais, toda essa correria só me fez amadurecer!

Ahh!!! E não aceito ouvir que mulher é sexo frágil. Porquê somos muito fortes.

 E você, qual dilema tem enfrentado?

Abraços,

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Bjs,
Denubia Amorim