segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Estresse infantil

Num mundo tão agitado e concorrido, parece que a infância não tem mais lugar. É tanto o desejo de que os filhos cresçam rápido, aprendam mais rápido ainda, que as despreocupações infantis deram lugar à imediata ocupação de tempo com coisas que não deveriam fazer parte de seu universo.

Pais até fazem agenda para que não se percam com tantos afazeres e os mais diversos. A pressão é intensa sobre os pequenos ombros: tem que ser o primeiro da classe e obter sucesso em todas as atividades em que foram inscritos. Tudo muito precoce. As crianças se veem numa corrida contra o tempo  como se isso pudesse garantir um futuro bem sucedido ou promissor.
 
E como são dependentes de seus pais, física e emocionalmente, preocupam-se em atender a todas as expectativas para não desapontá-los e perder o amor deles. Com isso, as necessidades infantis são postas de lado para que assumam o que lhes foi imposto. Mas há um preço a se pagar pelo caminho que se decidiu seguir e, obviamente, será cobrado mais tarde e, muitas vezes, mais cedo do que se espera.

É o estresse infantil, que gera uma tensão tão extrema, insuportável mesmo, acompanhada de reações orgânicas como excesso de ansiedade junto com taquicardia, vômitos, diarreias, dores, agressividade, perda de ou sono agitado, doenças respiratórias, enfim. A criança sente como se sua segurança estivesse ameaçada. E de fato está.

Além do estresse infantil poder originar-se das altas cobranças, principalmente aquelas em que a criança ainda não se sente capaz de atingir o fim desejado e esperado, pode, inclusive, originar-se por brigas familiares e separações, abusos e violências contra ela, mudanças de vida, de casa, de escola e  outras tantas, quando não foi bem preparada para poder compreender e aceitar o que vai perder. Não se pode esquecer que toda mudança envolve perdas e ganhos.

São muitos os eventos que podem provocar o estresse infantil, por isso é fundamental que os pais acompanhem seus filhos de perto, fiquem atentos a cada mudança de humor, de comportamento e mesmo de saúde sem motivo aparente, pois pode ser sinal de estresse.

Cada criança é única e o limite de tolerância e o ritmo de aprendizagem são diferentes para cada uma e deveriam ser respeitados. Na verdade, o que ela deseja é brincar e desfrutar a infância a que tem direito. É muito triste ouvir um adulto dizer que muito cedo teve que assumir responsabilidades, que não teve infância por não ter sido permitido ou por não ter tido outra opção.

Não se pode pular uma fase de vida, pois mais tarde ela retorna. São os adultos infantilizados, que se "esqueceram" de crescer ou crianças atuando como se fossem adultos, tomando decisões que deveriam, via de regra, serem tomadas por adultos.

A criança aprende brincando sozinha ou com seus pares, como também só observando, pois é através da imitação que se dá a maior aprendizagem infantil.

Cabe aos adultos responsáveis refletirem profundamente se não estão ocupando o tempo livre de seus filhos para se verem livres deles e poderem, eles mesmos, desfrutarem seu próprio tempo livre sem preocupação ou interrupção.

Ana Maria da Silva
Psicóloga Clínica

Semana do câncer de mama


Em todo mundo, várias campanhas da Semana do câncer de mama de conscientização estão sendo realizadas para chamar atenção ao assunto. Nos EUA, durante todo mês de outubro, eventos vão ser realizados no país. 

Esse tipo de câncer é o que mais causa mortes entre as mulheres no mundo. Os principais fatores de risco são a reposição hormonal com estrogênio na menopausa, obesidade, obesidade mais diabetes e hipertensão, antecedentes familiares maternos (avó, mãe, tias e irmãs), que podem aumentar o risco em até quatro vezes, e o tabagismo.

O estudo da história do câncer de mama mostra que sua evolução é lenta, longa e gradativa até chegar à fase da metástase (disseminação para o restante do corpo). Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores formas de bater a doença.

Para ajudar a conscientização em relação ao câncer de mama, o Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson está oferecendo uma série semanal de dicas baseadas em pesquisas para ajudar na prevenção e diagnóstico precoce da doença. Veja algumas dicas abaixo:

- Evite ficar acima do peso. Obesidade aumenta o risco de câncer de mama depois da menopausa, período em que a doença ocorre com mais frequência. Tente não ganhar peso com a passagem de tempo e tente também manter índice de massa corpórea abaixo de 25.

- Coma saudavelmente. Adote uma dieta com muitos vegetais e frutas e pobre em bebidas açucaradas, carboidratos refinados e alimentos gordurosos. Ingira proteínas magras como peixe ou peito de frango e coma carne vermelha com moderação, ou nada. Ingira grãos integrais e prefira óleo vegetais a gorduras animais.

- Mantenha-se ativa fisicamente. Pesquisas sugerem que aumentar a atividade física, mesmo que comece tardiamente na vida, reduz o risco de câncer de mama de 10 a 30 por cento. Só o que você precisa é de 30 minutos de exercícios moderados cinco vezes por semana.

- Beba menos ou nada de álcool. O uso de bebidas alcoólicas está associado ao aumento do risco da doença. Mulheres deveriam limitar a ingestão a não mais do que um drink por dia. 

- Evite a terapia de reposição de hormônios. Esse tipo de terapia na menopausa aumenta o risco do câncer. Se tiver que tomar hormônios para controlar os sintomas da menopausa, evite os que contêm progesterona e limite o uso a menos de três anos. 

- Considere um medicamento bloqueador de estrógeno. Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou com mais de 60 anos deveriam conversar com seus médicos sobre os prós e contras de bloqueadores de estrógeno. 

- Não fume. Pesquisas mostram que uso de cigarro por bastante tempo está associado ao aumento do risco da doença em algumas mulheres. 

- Amamente seus filhos o máximo que puder. Quem dá leite no peito aos bebês por no mínimo um ano no total tem risco reduzido de desenvolver câncer de mama mais tarde.

- Faça o auto-exame todos os meses logo após o período menstrual. Mulheres acima de 40 ou 35 para quem tem histórico familiar devem realizar mamografias pelo menos uma vez ao ano. 

- Converse com seu médico sobre prevenção e diagnóstico para possuir todas as informações possíveis.

 
Fonte: Thays Biasetti

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Semana do aleitamento materno

Descubra quais as 10 coisas que você precisa saber antes de amamentar

Tradução e adaptação por Marianna Perri, filha de Rita e José



Os primeiros dias de agosto serão marcados pela campanha mundial de aleitamento materno, promovida pela World Alliance for Breastfeeding Action. Este é o 19º ano da campanha, que terá como tema principal os três elementos principais do aleitamento: tempo, lugar e comunicação.

Segundo a organização, a comunicação é essencial para promover, proteger e dar suporte à amamentação, além de espalhar as informações sobre a importância do aleitamento em todo o mundo.

Para incentivar a amamentação, foram selecionadas 10 coisas que toda mãe deveria ssaber antes de amamentar. Confira!


Leite materno é muito saudável
Ninguém é obrigado a amamentar o filho, mas você deve conhecer os benefícios do leite materno. Ele contém anticorpos que não poderão ser produzidos, o que reduz os resfriados nas crianças, sinusites e infecções de ouvido. Os bebês que são amamentados também têm menos diarréia, constipação e alergias.

Saúde também para a mãe
A amamentação pode ajudar a mulher a prevenir câncer de ovário e seios, além de aumentar os laços entre mãe e filho. O aleitamento libera hormônios, como a prolactina, que deixa o bebê tranqüilo, e a oxitocina, que ajuda nas contrações do útero. Amamentar ainda queima calorias.

Amamentar é difícil
Considere fazer uma aula de amamentação durante a gravidez, e esteja preparada para pedir ajuda quando o bebê chegar. Nos primeiros dias, você deve se sentir dor. Mas, com o tempo, o desconforto deve ir embora.

Apesar disso, não ignore a dor: um nó dolorido no peito, acompanhado de vermelhidão, pode ser sinal de algum problema nos dutos de leite, que podem gerar mastite, uma infecção que só é tratada com antibióticos.

Economia
Além de ser saudável, amamentar fará com que você economize em fórmulas prontas. Afinal, o leite materno é de graça!

Você é fonte de alimentação, controle-se
Continue tomando vitaminas, cálcio e beba bastante água durante o dia enquanto está amamentando. Você gastará de 300 a 500 calorias extras enquanto está produzindo leite, então aprenda a relaxar (já que o estresse afeta a amamentação). Tome um banho morno, sente numa poltrona e lembre-se de respirar quando dá de mamar para seu filho.

Se você precisar tomar algum remédio, pergunte ao seu médico. As mães estão liberadas a tomar um drinque de vez em quando, mas lembre-se de dar, pelo menos, duas horas de intervalo entre a bebida e a mamada.

Amamentar é conveniente
Nada de esquentar o leite, mamadeiras sujas ou compras desesperadas durante a noite. O leite materno já está pronto, na temperatura ideal, e disponível a qualquer hora do dia ou da noite.

As viagens também se tornam mais fáceis, já que você estará ao lado do seu bebê para alimentá-lo sempre que ele pedir. Mas, se você está sobrecarregada com esta responsabilidade e precisa de um tempo...

... Leite materno e fórmula podem ser uma opção
Se a mãe precisa trabalhar, mas não quer deixar de amamentar, combinar o leite materno com uma fórmula pode ser uma opção. Mas saiba que, com a diminuição das mamadas, sua produção de leite também diminuirá.

Motivos para ordenhar
Inicialmente, muitas mães ordenham o leite para estimular a produção. Mas se o bebê teve uma boa noite de sono e você acordou cheia de leite, aproveite para guardar o alimento para futuras emergências.

Além disso, também existem as ordenhas ocasionais. Encha uma garrafa, e o pai também poderá acordar durante a noite para dar de mamar, ou então sair sem o bebê sem se preocupar com as refeições dele.

Se você trabalha o dia todo, mas conta com intervalos para amamentação, use este tempo para ordenhar seu leite para o pequeno. As bombas elétricas poderão tornar o processo mais rápido.

De repente, o fim
Em alguns casos, o bebê perde o interesse. Em outros, a mãe se cansa primeiro. Por isso, ter outra pessoa para dar de mamar para o bebê ajudará a transição do peito para a mamadeira.

Todo mundo é diferente
Não há certo ou errado na amamentação. Faça o seu melhor e siga em frente.

Fonte: Parents

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Estágios dos brinquedos

A cada mês, o seu filho desenvolve novas noções de espaço e de brincadeiras.                                          
Confira como o cérebro dele funciona e o que cada fase significa.

Tradução e adaptação por Marianna Perri, filha de Rita e José

Você já deve ter reparado que seu filho gosta mesmo dos brinquedos mais simples: bolas, tampas de panela, potes de plástico, enfim. Objetos normais que conquistam as crianças e fazem os brinquedos coloridos, cheio de luzes e sons, fiquem em segundo plano.

Brincar, para os bebês, além de ser uma maneira de entretenimento, é também uma forma essencial de desenvolvimento motor e intelectual das crianças. É desta maneira que eles aprendem a engatinhar, andar, falar, construir, cantar, desenhar e fazer amigo.

Além de atrair mais a atenção das crianças, os brinquedos mais “simples” também são mais versáteis, não tendo limite de idade para a brincadeira. Confira como seu filho se desenvolve diante de cada brinquedo e divirta-se com ele!
 


Bola

6 meses: seu bebê irá olhar para o brinquedo intensamente, e também sentirá as diferentes texturas do objeto.

12 meses: ele já consegue sentar no chão e rolar a bola com você. Seu filho deverá ainda conseguir joga-la para longe, sem um alvo específico.

18 meses: o pequeno já é capaz de atirar a bola diretamente para você.

2 anos: seu filho já tem habilidade de chutar e driblar a bola com os pés. O baixo centro de gravidade dos pequenos faz com que eles sejam jogadores de futebol naturais.

3 anos:
ele já é capaz de brincar com bolas maiores e carrega-las pela casa. Algumas crianças já conseguem chutar a bola em alvos específicos.

Dica de segurança: cuidado com o tamanho da bola, principalmente se ela passar pelo tubo de papelão do papel higiênico. Não deixe seu filho brincar com aquelas bolinhas de borracha encontradas em máquinas.

Fonte: revista pais e filhos

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Crianças podem ter mais cáries durante as férias

 A falta de rotina e a qualidade dos alimentos ingeridos durante o período das férias de inverno comprometem a saúde bucal dos pequenos.

                                                
Você sabia que a saúde bucal das crianças pode ser afetada durante o período de recesso escolar? As férias de inverno são um prato cheio para o aparecimento de cáries nas crianças. O tempo gelado contribui para que os pequenos passem mais tempo dentro de casa, assistindo filmes ou jogando vídeo game e isso também aumenta a quantidade de guloseimas ingeridas neste período.

Além de comprometer a alimentação das crianças, comer muitos doces, balas, chicletes, biscoitos neste período pode ocasionar o aparecimento de cáries no futuro. “As crianças, quando entram em férias, tendem a não seguir uma rotina e esquecem de escovar o dentes e passar fio dental. Isso reflete lá na frente quando aos problemas começam a aparecer”, afirma a Dra. Carla Sarni, especialista da Sorridents.

A profissional alerta os pais sobre o perigo da falta de higiene bucal nas crianças. “As crianças que já trocaram os dentes estão numa fase de adaptação e por isso, a higiene bucal nesta fase vai refletir na qualidade do dentes depois de adultos”, explica a odontologista.

Veja 6 Dicas para manter a saúde bucal dos pequenos nas férias:

- Mantenha a rotina das crianças. Imponha que escovem os dentes após cada refeição, principalmente ao acordar e antes de dormir;


- Use a psicologia para que o momento da escovação seja divertido e não mais uma obrigação desagradável;

- Procure manter pelo menos três refeições – café da manhã, almoço e jantar -  para diminuir a quantidade de guloseimas ao longo do dia;

- Ao invés de liberar doces e balas, procure oferecer frutas como a maçã, que contribui para a limpeza dos dentes;

- Aproveite o período das férias para visitar o dentista. A consulta com o profissional estimula as crianças a cuidar dos dentes;

- Procure sempre um odontopediatra porque ele é capacitado para o atendimento dos pequenos e o ambiente é desenvolvido para ser lúdico.

INEIB

domingo, 29 de maio de 2011

Leite empedrado não impede a amamentação


Leite empedrado não siginifica que devemos parar de amamentar. 

Meu leite empedrou quando meu filho tinha quatro dias 4 dias de nascido. Eu não conseguia amamentar de jeito nenhum: foi horrível (huu)!! Meu peito doía tanto que eu chorava, ele não chegou a sangrar mas ficou ferido. Então o peito foi enchendo até que empedrou.


Comecei a dar outro tipo de leite para o  meu filho, mas ele teve dor de barriga.

No quinto dia levamos o Haniel para fazer o teste do pezinho. Lá perguntaram para o meu marido se o Haniel estava mmando direitinho. Quando ele disse que o bebê havia tomado leite Nam, a enfermeira me chamou e disse que eu estava cometendo um crime ao dar um leite que não fosse do peito para ele.

Entrei no consultório morrendo de medo, porquê uma outra enfermeira iria desmanchar as pequenas "pedras" de leite do peito. Ela começou a fazer massagem no peito direito e eu chorava de dor. Enquanto isso, a enfermeira que me deu a bronca, contava a história de quando ela teve o seu primeiro filho. Ela disse que o bico do peito dela caiu e saía muito sangue, mas estava determinada a amamentá-lo mesmo com tanta dor.

De repente começou a esguinchar leite dos meus seios. Foi tanto leite que enxarcou um lençol. Chamaram meu esposo para ver aquela cena e ele ficou bastante emocionado, pois sabia que meu filho iria se alimentar tranquilamente dali por diante. As enfermeiras lá presentes também não puderam conter as lágrimas de emoção. Desde então não parei de amamentar. Tenho uma foto com a equipe médica, mas não achei. Assim que eu a encontrar coloco aqui. 

Foi tudo tão bom para minha experiência, que amamentei até o 20º mês de vida do meu filhote.

Obs: Não deixe de amamentar seu filho por qualquer motivo. Ele precisa de você!

sábado, 23 de abril de 2011

Criança: uma pessoa em desenvolvimento e com direitos.

Cada criança é um ser único, que deve ser entendido, cuidado e respeitado.

No início da vida, as crianças comunicam-se pelo choro. Há vários motivos que podem trazer o desconforto como: fome, frio, calor, dor, cólicas ou insegurança.

É importante que os pais procurem entender o que pode estar acontecendo para resolver cada situação, cuidando, conversando.

Os bebês são muito sensíveis e, desde o nascimento, são capazes de diferenciar um tom de voz carinhoso de um tom agressivo.

Aos poucos, tanto os pais quanto os bebês vão se entendendo e se reconhecendo nas suas necessidades e jeitos de ser.

À medida que a criança cresce, é importante que aprenda o que pode e o que não pode fazer e a identificar as situações de perigo.

Por isso os limites precisam ser ensinados com clareza e carinho. Você precisa saber que terá de explicar e repetir a sorientações tantas vezes quanto forem necesárias, até a criança entender o perigo que corre.

A birra e a desobediência precisam ser encaradas como uma atitude de confronto da criança que faz parte do seu desenvolvimento. A maoiria das crianças apresenta  esse comportamento. Isso não quer dizer que ela não seja nervosa. No entanto, é importante que você não ceda aos seus caprichos.

Para ensiná-la, você NÃO DEVE fazer com que a criança experimente a dor ou o perigo,como colocar o dedinho dela no ferro quente para ela sentir dor e aprender que pode se queimar.

PACIÊNCIA!!

A criança pode repetir o comportamento errado, pois ela está aprendendo!Quando ele insistir no erro, corrija com carinho. Demonstre sua satisfação quando a criança faz de um jeito bom. 

Aja com calma e firmeza, explicando, de forma simples, o porquê do NÃO, orientando o comportamento adequado e não exigindo da criança mais do que ela é capaz de entender e realizar.

Eu procuro agir da maneira mais tranquila possível, pois na hora da raiva a gente não mede as consequências. Meu filho é meio levadinho, mas mesmo assim eu não me deixo levar por suas travessuras. Muitas das vezes quando eu digo um não, ele fica desdesperado e chora bastante, faz birra. o chamo , converso e explico as coisas.

Não é fácil, mas não podemos desistir de tentar.

Ministério da Saúde

domingo, 17 de abril de 2011

Dez passos para uma alimentação saudável de seu filho

Aprendemos a comer ainda nos primeiros meses de vida. Foi essa a conclusão de um estudo americano publicado na revista Clinical Pediatrics depois de avaliar crianças e adolescentes obesos e descobrir que mais da metade já se encontrava nessa situação aos 2 anos. 

Segundo os pesquisadores, os hábitos alimentares aprendidos nessa primeira fase orientam a criança em seu futuro e são difíceis de serem modificados. E é justamente nesse período que os pais têm mais dúvidas à mesa tentando cumprir bem o seu papel.

Essa aqui foi a primeira vez que meu filho comeu papinha. Ele estava com 6 meses.

Conheça as principais sugestões dos especialistas para oferecer uma boa educação alimentar ao seu filho.

1. Aumente e varie o consumo de verduras, legumes, ofereça-os em cinco porções diárias. Esses alimentos são fontes de vitaminas e minerais que ajudam na prevenção de doenças e melhoram a resistência do organismo.

2. Ofereça feijão pelo menos uma vez por dia, no mínimo quatro vezes por semana. O feijão é boa fonte de ferro e auxilia na prevenção da anemia. Para importante ingerir suco de limão, laranja ou acerola, que são fontes de vitamnia C.

3. Alimentos gordurosos devem ser evitados, podendo ser ofertados no máximo uma vez por semana. É melhor optar por alimentos assados, grelhados ou cozidos do que fritos. Retire a gordura da carne, a pele do frango e o couro do peixe. Evite oferecer manteiga, banha de porco e gordura hidrogenda (leia os rótulos dos alimentos). Prefira azeite de oliva, óleo de canola, de girassol, de milho ou de soja, mas não os utilize em excesso.

4. Modere o uso do sal. O sal em excesso pode contribuir para o aumento da pressão arterial (hipertensão). Evite temperos prontos, alimentos enlatados, carnes salgadas e embutidos como mortadela, presunto, linguiça, etc. Todos contêm muito sal.

5. Procure oferecer pelo menos três refeições e dois lanches por dia. Para os lanches e as sobremesas, prefira as frutas.

6. Doces, bolos, biscoitos e outros alimentos ricos em açúcar devem ser evitados, podendo ser oferecidos no máximo duas vezes por semana.

7. Evite o consumo diário de refrigerantes. A melhor bebida é a água.

8. Para que a criaça aprecie sua refeição, ela deve comer devagar e mastigar bem os alimentos. Faça das refeições um momento de encontro da família. Não alimente seu filho assistindo à TV., trabalhando ou
discutindo.

9. Mantenha o peso de seu dentro dos limites saudáveis para a idade.

10. Estimule seu filho para que seja ativo. saia para caminhar com ele, leve-o para andar de bicicleta, passear com o cachorro, jogar bola, fazer algum tipo de esporte. Não deixe seu filho passar muitas horas assistindo à TV, jogando videogame ou jogando no computador.

Ministério da Saúde

terça-feira, 12 de abril de 2011

Febre? cólicas? Saiba como lidar com problemas frequentes de saúde dos pequenos

Ter uma criança em casa não é fácil, ainda mais quando não temos experiência nenhuma no mundo infantil. Por isso trago essas informações que considero importantíssimas para essa nova fase.


O que fazer quando a criança está com o intestino preso?

O intervalo entre as idas ao banheiro para fazer cocô varia de uma criança para outra. Recém-nascidos ficam até dois dias sem evacuar, embora isso seja incomum, principalmente entre os que mamam no peito. Nesse caso, a dica é estimular o ânus do bebê com uma gaze enrolada no dedo.

Normalmente, o pequeno consegue liberar as fezes só com um toque superficial na região. Agora, se o problema persistir, procure um pediatra –seu filho pode estar com o intestino preso. Já os lactentes, sobretudo aqueles que mamam exclusivamente o leite materno, podem permanecer sem evacuar por mais de uma semana, sem risco à saúde. Mas, ainda assim, se for esse o caso do seu filho, relate-o ao pediatra da criança.

 Entre os bebês mais velhos, o intervalo do cocô pode chegar a três dias, ou mais, sem que isso caracterize a chamada prisão de ventre. Em compensação, existem crianças que apresentam a doença mesmo visitando a privadinha ou sujando a fraldinha todos os dias. Nessa hora, o mais importante é observar a característica das fezes e estar atento a eventuais queixas de dor da criança, independente da idade.

Quando procurar o médico?
 
Recém-nascidos: Fezes firmes, menos de uma vez por dia.

Lactentes e bebês: Cocô duro e compacto, com intervalo de três a quatro dias entre as evacuações.

Qualquer idade: Fezes grandes, duras e secas, com mais de três a quatro dias entre as evacuações. Dor ou dificuldade ao evacuar. Dor de barriga que passa após movimentos do intestino. Presença de sangue em torno das fezes. Borrões de cocô ou sangue na cueca, na calcinha ou na fralda entre uma evacuação e outra.

Como prevenir a prisão de ventre infantil?

As causas da constipação costumam estar associadas a fatores como desidratação, alimentação pobre em fibras, inatividade física, estresse emocional ligado principalmente à retirada da fralda e vergonha ou dificuldade de usar o banheiro fora de casa.

Portanto, para prevenir ou mesmo combater a prisão de ventre, é importante dar bastante água e suco para a criança, oferecer frutas, legumes, verduras e cereais integrais, ser bastante paciente, participativo, compreensivo e amoroso durante a troca de fraldas, estimular brincadeiras com bastante movimentação e criar rotinas para ir ao toalete.

Além disso, procure explicar para o pequeno que segurar o cocô faz mal à saúde. Importante: só dê alimentos ou medicamentos laxativos sob orientação médica, pois eles podem agravar o problema.

Quado meu filho tiver febre?
 
A febre é o primeiro sinal de que algo não está bem no organismo do pequeno. Saiba melhor como lidar com ela.

O que caracteriza a febre é a elevação da temperatura do corpo, que gira em torno de 36°C em condições normais. Quando a temperatura se encontra entre 37°C e 37,5°C denomina-se estado febril. A partir de 37,5°C, o quadro passa a ser de febre mesmo. Além de ser um sinal de alerta, a febre também contribui para a defesa do organismo. Não por acaso a criança fica desanimada, em geral com mal estar, dores e muita sonolência. É o corpo que desencadeia esta reação para poupar suas energias e deixar o sistema imunológico agir.

O que causa a febre? A lista é longa. As causas mais comuns em crianças, porém, são as infecções por agentes externos, como vírus e bactérias. Entram nessa categoria resfriados, gripes, viroses e inflamações de vias aéreas, ouvido ou garganta. Reações inflamatórias ou doenças auto-imunes também podem causar febre, assim como exposição demasiada ao sol, exercícios físicos além da conta e até excesso de agasalhos no calor. O aparecimento dos dentes pode causar uma leve elevação da temperatura nas crianças. A febre alta e persistente pode ainda indicar doenças mais agressivas e complexas.

A maneira mais prática de se medir a febre de um bebê é usar um termômetro nas axilas. Pode ser um de mercúrio ou digital, ambos cumprem bem seu papel. De 37,5°C a 38°C, a febre é considerada baixa e não requer medicação. Até porque ela cumpre uma função importante de favorecer a reação do organismo frente a um agente infeccioso. De 38°C a 39°C, a febre ganha status de moderada. Nessa situação não existe regra. Algumas mães já administram um antitérmico para levantar o astral do filho e outras preferem aguentar um pouco mais. Acima de 39°C, a febre é alta e há risco de convulsão – sem ameaça de lesão nervosa até 41,7°C. Por isso é recomendável administrar o medicamento.

O ideal é procurar um médico assim que a febre se manifesta. Só ele é capaz de dar um diagnóstico mais preciso e também prescrever os medicamentos adequados, o que inclui antitérmicos. Ainda assim, é possível que o especialista só tenha uma confirmação do problema, e possa tratá-lo efetivamente, dias depois do início da febre. Até lá hidrate bastante o pequeno, dê banhos mornos para confortá-lo e evite excesso de roupas e cobertas.

Durante esse período, o que é importante observar em uma criança com febre é sua reação aos antitérmicos. Se ela volta a brincar, sorrir, pular e correr quando a febre baixa, a doença provavelmente não requer maiores cuidados além de acompanhamento e repouso. Agora, se ficar prostrada mesmo depois de sua temperatura baixar, a situação pode ser mais delicada. Portanto, não deixe de procurar seu médico.

BEBE.COM

sábado, 2 de abril de 2011

A primeira relação sexual após o parto

É normal depois do parto a mulher sentir um pouco de medo de voltar às atividades sexuais, seja quem teve parto normal seja quem fez cesariana.

A tendência é achar que vai sentir muita dor e incômodos, ainda mais porque nas muitas mulheres o desejo sexual diminui bastante nessa fase.

Há também o problema com o próprio corpo. Achamos que estamos feias e fora de forma. Ainda bem que voltei ao meu peso normal rapinho.

Meu parto, do Haniel David, foi cesariana. Eu não tinha previsão de quando voltaria a ter relação sexual com o meu marido.

Minha recuperação foi lenta, porém com apenas 28 dias de resguardo já estava muito ansiosa e com medo também. Nós dois estávamos anciosos e então cedi às carícias do meu esposo. É claro que não fomos até o fim, ele ficou preocupado se eu iria sentir dor, mas foi melhor do que eu imaginava.  

Depois de alguns dias ficou tudo normal, e até melhor (rsrs).

Aqui tem algumas dicas  que achei muito interessantes e que podem ajudar bastante.

Sem precipitações, essa retomada tem tudo para se transformar em uma segunda lua de mel. Mas, é preciso compreensão, paciência e afeto. Reunimos dicas para vocês reviverem o prazer depois do parto

1. Sexo não se resume à penetração

A maioria dos casais tende a considerar sexo apenas a relação genital. Mas não é bem assim, principalmente em uma fase em que a mulher se recupera de um parto. Tão importante quanto a cópula em si é o enamorar-se. A dica aqui é abusar de abraços, beijos e carícias. Dar as mãos sempre que possível, não poupar afagos, trocar galanteios e provocações, enfim, manter acesa a chama que une o casal. É claro que estão ambos exaustos, mas reserve alguns instantes para esses jogos de sedução, na hora do banho, no momento de dormir ou mesmo na cozinha, de surpresa. E deixe que o clima vá esquentando no decorrer das semanas, sem pressa.

2. Espere até que o corpo volte ser o que era

A mulher precisa de tempo para se recompor de um parto, tanto do ponto de vista físico como emocional. Não existe um prazo pré-estipulado. Em geral, os médicos pedem que os dois aguardem pelo menos 42 dias para liberá-los totalmente para o sexo, mas o casal pode começar antes ou depois desse prazo. O parto normal permite uma retomada mais precoce das atividades sexuais, sem muito desconforto vaginal e dores. Já a cesariana requer um tempo adicional para o pós-operatório, o que significa de 60 a 90 dias sem uma relação completa. Agora, mais importante do que o prazo é o desejo do casal de realizar a primeira transa após o parto.

3. É normal perder a libido durante a amamentação

A produção do leite depende de um hormônio chamado prolactina. Além de garantir a amamentação, a prolactina também interfere na disposição sexual da mulher ao reduzir a libido e ressecar a vagina, um verdadeiro hormônio antissexo. Por isso, não vale a pena se culpar pela perda da motivação sexual. Além disso, amamentar sob livre demanda – recomendável até o bebê completar 6 meses – esgota qualquer mulher. Difícil sentir-se disposta com o cansaço, o sono, o estresse, a insegurança e a irritação típicos desse período. O casal deve conversar sobre isso para não haver cobranças desmedidas.

4. As emoções

O nascimento de um filho gera uma confusão emocional nos pais. Sensações e sentimentos se misturam, e o casal precisa de um tempo até se reequilibrar. Portanto, a retomada do sexo tem de ser avaliada dentro desse contexto. No caso da mulher, o parto psicológico, que é a separação psíquica entre mãe e filho, pode demorar até 90 dias após o parto fisiológico. Até lá, a mãe dedica-se quase exclusivamente ao filho, como se fosse uma extensão de seu corpo. Nessa fase, é bastante comum pais imaturos encararem o filho como um concorrente. Uma boa medida é tirar o filho do quarto dos pais até o fim desse terceiro mês. Já o marido pode passar a encarar a mulher como uma figura sacrossanta e ter dificuldade de tratá-la como parceira sexual. Tudo isso é absolutamente normal. O casal deve lidar de modo natural com a situação e buscar no carinho e no amor um caminho para retomar a vida sexual.

5. Exercícioas preparam a mulher para o sexo

O corpo da mulher sofre profundas transformações durante a gravidez. Após o parto, tecidos e órgãos demoram algumas semanas até voltarem ao lugar. Uma boa maneira de favorecer esse processo é praticar exercícios físicos leves, sob a orientação médica. No caso de mulheres que estão preocupadas com a flacidez de sua região genital por causa do parto normal, a dica é praticar exercícios vaginais. Sim, as contrações vaginais ajudam a restabelecer a firmeza muscular da região. Passadas seis a oito semanas, com a liberação médica, vale a pena também retomar aos poucos as atividades físicas normais, o que aumenta a disposição para a primeira relação.

6. Masturbação pode ser uma boa válvula de escape

O homem é capaz de passar longos períodos sem sexo. Muitos permanecem virgens até a morte. Mas essa não é a regra. Em geral, o anseio sexual é uma marca masculina. Por isso, a masturbação não deve ser encarada como algo condenável. Pelo contrário, com o consentimento da mulher, ele se sentirá muito mais excitado para esperar a retomada do sexo a dois. Em muitos lugares, inclusive (nem tanto no Brasil), há homens e mulheres que apreciam ver o parceiro se masturbar sem intervir. Essa cumplicidade eleva a temperatura e prepara o terreno para a retomada do sexo.

7. O que fazer na hora H

O ritual da primeira relação após o sexo pode ser algo inesquecível, uma segunda lua de mel. Abuse da criatividade, não se imponha limites e fuja da monotonia. Vale tudo, desde que dê prazer ao casal. É possível que a lubrificação ainda não seja a ideal. Nesse caso, uma dica é, além de caprichar nas preliminares, usar lubrificantes convencionais ou estrogênio “não absorvido sistemicamente” (isso é muito importante porque, se esse hormônio passa para o leite da amamentação, pode causar problemas no bebê). Também compensa procurar acessórios para estimular o aparelho genital feminino e aumentar a lubrificação. Vença a inibição, visite uma sex shop, onde há brinquedos de todos os tipos.

8. Satisfação importa mais que o orgasmo

As primeiras relações após o nascimento da criança devem ser guiadas pela busca da satisfação, e não necessariamente de orgasmo. Por isso, é importante que seja um processo gradativo, que comece com as primeiras carícias desde a chegada da maternidade e culmine com a penetração propriamente dita semanas ou meses depois. Mire o resgate do prazer e do desejo, e o resto virá a reboque.

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O nascimento do Haniel David

Esse presente eu não merecia!

Eu tinha acabado de tomar banho quando minha bolsa estourou: tomei um susto!!!!! Era por volta das 19h do dia 14/03 (sábado) e eu estava sozinha em casa. Liguei para minha mãe e ela veio correndo me ver. Mas quando ela chegou, o meu esposo já havia voltado do trabalho e me viu sentada no sofá, super tranquila. Falei pra ele que minha bolsa estava estourada e ele não quis acreditar, já que eu aparentava estar tão calma.

A ambulância me pegou no posto de saúde só às 10h30. Cheguei ao hospital toda ensopada de líquido aminótico.  O médico fez o primeiro toque e eu não tinha nenhum centímetro dilatado e estava sem dor. Dilatei 1 centímetro lá pelas 3h da manhã. Daí por diante foram vários toques e nenhum avanço no trabalho de parto. Eu já estava muito aflita e com medo porque não sabia o que estava acontecendo com o meu filho. 


Por volta de 7h30 da manhã de domingo (15) me aplicaram soro para a indução do parto, mas não adiantou muito porque só senti um pouco de dor e não aguentava mais fazer o exercício do "rebolado" (nossa). Depois de muito lutar, a última obstetra que me fez o último toque me informou que o Haniel teria uma parada cardiorespiratória se eu não fosse operada logo. Comecei a chorar, pois não queria fazer cesariana de jeito nenhum.

Minha mãe que o diga! Uma avó super, hiper, ultracoruja. Me acompanhou em todos os momentos no hospital. Ela tentava me acalmar o tempo todo, pois eu estava muito preocupada porque não estava sentindo dor. Em todo o tempo ela se manteve firme para eu me sentir segura e não tivesse medo.

Quando sentei na mesa de cirurgia, senti uma dor um pouco mais forte, mas não dava para voltar atrás. Meu maior medo era a aplicação da anestesia, mas foi tudo muito rápido. Em poucos minutos ouvi o choro do meu garotão chegando ao mundo. Foi muito lindo e eu chorei de alegria. 

Haniel David nasceu com 37 semanas e seis dias, às 14h04m do dia 15 de março de 2009, pesando 3 quilos e 290 gramas e medindo 48,5 centímetros. Meu parto foi cesariana no Hospital Regional da Asa Norte-HRAN. Era bem branquinho e tinha bastante cabelo. Não sei se ele parecia com o pai ou com a mãe. O rostinho era bem do jeito que eu tinha visto no sonho. 

Durante a noite fiquei sozinha em um quarto e não conseguia amamentar meu filho. Depois de muito tentar, chamei uma enfermeira que deu leite para ele. Só no dia de ir para casa que consegui amamentá-lo.

Nossa, o pai dele ficou todo bobo quando viu o seu filhote pela primeira vez no hospital no mesmo dia do seu nascimento. Foi uma emoção muito grande. Ele só ficou triste porque ele queria ter me visto primeiro e ele não pôde. A gente só se viu no outro dia.

No dia 16, minha mãe precisou resolver algumas coisas em casa e pediu para a minha amiga, Evani ficar comigo. Ela me ajudou a dar banho nele e a trocar as roupinhas.

Nestas fotos, eu estava toda feliz no hospital com o meu filho nos braços, esperando a hora de irmos para casa. Ainda estava muito inchada da gravidez, mas isso era o de menos. O que importava mesmo era a felicidade que eu estava sentindo.

Aqui, meu esposo foi me buscar para irmos embora para o nosso lar, onde estava tudo pronto para a chegada do nosso bebezinho. Registramos o nome dele no mesmo dia em que saí do hospital.



A família completa

É só alegria na minha casa, na minha família, na minha vida. Haniel David foi o primeiro filho; primeiro neto; primeiro sobrinho. Imagine um menino que nasce em um ambiente sem outras crianças para compartilhar atenção? Um lugar cheio de adultos estressados pela correria da vida? Só podia dar ele na parada (rsrs). 

Agradeço a Deus pela vida do meu filho!!!!!!!!!!                            
Novos hábitos, novos horários, mudança radical. Com a chegada do Haniel (graça de Deus) David minha vida se transformou, tudo muito rápido. 

Com o nascimento dele, dormir bem? Nem pensar!!! Foi-se o tempo em que caía chuva de granizo e eu não acordava, hoje  só com a respirada do bebê eu já levanto.

Levar ao hospital, dar as vacinas na data marcada, verificar se está com febre, dar comidinha na hora certa, dar banho, trocar fraldas...ai é muita coisa. E o choro? Se é de fome, de dor, de carência, tem se de ser muito esperta pra identificar. 

O começo foi muito difícil porque eu nunca tinha cuidado de criança, mas agora já me adaptei. É tudo muito maravilhoso mesmo nos momentos de correria e estresse. Tenho muito orgulho do meu príncipe e quero sempre o melhor pra ele.

A presença de um bebê é tão influente, que sempre tinha alguém nos visitando. Engraçado, né? por causa dele, muitas pessoas que não falavam comigo ou que não iam com minha "face" passaram a me cumprimentar. Então foi ou não uma benção na minha vida? Todo dia tinha alguém na minha casa: irmã, irmãos, vizinhos.

Graças ao meu filhote me tornei uma pessoa mais responsável, segura, confiante. Afinal, ele precisa de alguém que passe todas essas sensações pra ele.

Te amamos, filho!!!!!!!!!!!


2 meses
2 meses 
2 meses 
4 meses 
5 meses
7 meses 
6 meses
6 meses 
7 meses 
1 ano e 3 meses
1 ano 
11 meses 
9 meses 
2 anos e 2 meses 
9 meses 
8 meses 
4 meses 
7 meses
5 meses
5 meses

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ser mãe é tudo!!!!!

Ser mãe tem sido tão incrível que resolvi criar este blog. Espero poder compartilhar minhas experiências com você que é apaixonada pelo(s) seu(s) filho(s). 

Ser mãe é sentir algo de diferente desde o conhecimento da gravidez. 

É como se o amor fosse automático. 

É não se importar com o peso à  medida em que a barriga vai crescendo. 

É planejar cada momento, cada roupinha, cada cantinho do quarto.

É esperar com ansiedade para ver o rostinho do bebê.

É ter a grande expectativa de saber se é menino ou menina. Será que é gêmeos??

Nossa, a cabeça fica a mil e os ânimos à flor da pele!


Ser mãe é ter um momento único e gostoso com o seu filho:  a hora de amamentar. 

É uma  experiência única e maravilhosa!!!!!!!!!

Fico feliz por ter cumprido o meu papel...

Ser mãe é uma dádiva de Deus.


Amor ser mãe do Haniel David!



A minha gravidez
Nove meses de grande expectativas

Quando eu engravidei tinha 9 meses de casada e não planejava ter filhos por enquanto. E por incrível que pareça, eu tomava anticoncepcional, mas era desregrada, esquecia, então foi fatal. Apesar das transformações, tanto físicas como psicológicas, tive uma gravidez maravilhosa e tranquila.

No começo deixei de comer algumas coisas que gostava muito, como feijão branco, miojo (adoro!), mussarela. Cheguei a comer fígado uma semana inteira porquê não queria nem frango nem carne. Eu não suportava cheiro de café. Mas nunca passei mal depois de comer algo. Comia quase todos os dias na casa minha mãe.

Com mais ou menos quatro meses tive a sensação de estar fora de forma, quadrada...Só a partir do sexto mês  me senti mais à vontade. A barriga começava a crescer rapidamente. Eu tomava uns quatro litros de água por dia e não queria parar. Acho que deve ser por isso que tive muito líquido aminótico.

Bati a primeira ecografia aos quatro meses e de cara fiquei sabendo que daria a luz a um garotão. Logo comecei a comprar as coisinhas dele. O primeiro macacãozinho foi minha mãe quem deu.

Até os sete primeiros meses eu estava engordando 1 quilo mensal, mas quando cheguei no sétimo, o obstetra pediu para eu me pesar novamente e constatou que eu havia engordado 5 quilos acima da média. Como eu era operadora de caixa, ficava muito tempo sentada e minhas pernas incharam bastante. Cheguei a pesar 70 quilos. Ele me recomendou levantar de uma em uma hora para aliviar o inchaço e tomar apenas água filtrada. 

Outra coisa muito importante é que eu estava com a glicose um pouco alta e foi preciso controlar a inserção de açúcar para baixar o número que estava em 94. Já nas últimas consultas ela estava bem controlada em 84.

Nessa foto eu já estava de licença. Saí com oito meses, pois estava estressada daquele trabalho. Faltava exatamente 1 mês para conhecer meu filho. Então tive tempo para terminar de organizar as coisinhas do bebê com calma. Saímos para comprar o que estava faltando e almoçamos fora. Comi quase 1 quilo de comida, quase não acreditei!!!! Eu pensei que passaria mal, mas nada aconteceu (rsrsrs).

Engraçado que à proporção que se aproximava o grande dia, eu ficava com mil pensamentos: Como será? Vai parecer com quem? Virá saudável? Será perfeito? Às vezes me dava um friozinho na barriga só de imaginar. Eu havia me programado para fazer a ecografia em 3D, aquela que agente consegue ver o bebê quase perfeito, mas quando liguei para marcar já não podia mais, ele estava muito grande. Fiquei bem triste, pois aguardava muito por aquele momento.

Até os últimos dias da gestação eu cantei e ministrei louvores na igreja. Como estava esperando um menino, minha extensão vocal ficou um pouco limitada. Ministrei um louvor com meu esposo no domingo e no mesmo dia fomos comer pizza. Sete dias depois estava com o Haniel em meus braços. 

Nessa foto à esquerda, enquanto eu tava pesada de gorda, meu esposo estava magrelo de tanta preocupação (rsrs). Olha o tamanho do nariz!!!!  Faltava menos de 1 mês.


6 meses
7 meses
8 meses
9 meses